sábado, 31 de julho de 2010

a sala

Bem, eu tenho uma sala beeeem grande. E veio a pergunta: o que colocar nela? E com qual critério? Para que?
Então optamos pelo vão, pelo espaço sem nenhuma divisória ou obstáculo. Tudo muito clarinho, para que os detalhes fossem pensados e colocados aos poucos. Essa foto aí é da metade da sala, que dá para o banheiro e os quartos. Deixamos, por hora, como espaço de estudos/escritório, com as estantes de livros, a mesa para os computadores e demais aparelhos eletrônicos. A mesa é uma porta, com dois cavaletes, comprados por uma pechincha na rua do gasômetro.


o sofá, presente da madrinha do ângelo, ficou perfeito com as almofadas e cortina das pernambucanas, dica da prima. o pufe e a luminária completam o visual, junto com a lousa de brinquedo colada na porta.

(depois eu arrumo aqui. a pizza chegou e se eu não sair do pc, ângelo me mata!)

o banheiro

O legal de ter a SUA casa é que você pode fazer o que quiser nela. Eu sempre tive uns desejos meio bobos, como ter revistas no banheiro, coisa que NUNCA foi permitido na casa da minha mãe. Quando eu dividia apê com minhas amigas, alguns desejos foram realizados, mas sempre com o consenso das três moradoras da casa. Mas agora, agora...

A CASA É MINHA!

***

Depois de ver esse banheiro fofo e ler sobre a vida pós ajuntamento de trapos da xuxu resolvi mostrar também as soluções que encontrei pra deixar meu banheiro assim, uma coisa menos medonha, sabe? Porque apartamento alugado sempre tem uns remendos, e eu definitivamente não vou gastar pra consertar.

Então, vamos lá:

Tudo começou com essa cortininha aí, coisa do Extra, precinho módico, que foi comprada antes mesmo da nossa mudança. E com ela a idéia de fazer tudo azul e verde. Clichê, eu sei, mas e daí?
Espelho comprado no Armarinhos Fernando, por menos de R$10,00, prateleira de vidro de uma mega loja de construção (pq eu ODEIO aqueles armarinhos de banheiro, sabe?) e potinhos de plástico da Econômica, a loja de 1,99 mais bacana do centro da cidade. Acho que eles merecem um mimo, uma graça, um decotape, mas ainda não achei a estampa perfeita.
Ah sim! Nosso banheiro tem dois coisos, que ficam ao lado do espelho, e dão um ar de cabaré pra coisa. Achei digno, pra completar, colocar lâmpadas azuis.

E óbvio, para combinar com a cortina, resolvi colar pastilhas de
mosaico na parte superior do azulejo, compradas na 25 e coladas com cola quente (porque ela ainda salvará o mundo). O bom disso é que altero a distribuição das pastilhas na hora que quero. O ruim é que volta e meia uma descola :(
Pra completar resolvemos, nessas férias, pintar o rejunte de azul (viva a tinta Zapt!), e isso deu uma clareada bacana.
No bidê, MUITAS revistas e, já que temos espaço sobrando, resolvi colocar uma das minhas cadeiras de boteco e uma bromélia. Espero que ela sobreviva a falta de claridade, já que o banheiro não tem luz direta.
Pra resolver o problema da falta de armário, comprei essa sapateira de palha de coco também na 25, coloquei duas caixinhas também de palha na parte inferior, para os remédios e cosméticos, e toalhas e papel higiênico ficam na parte de cima. Nessa parede ainda tem outro espelho, maior, onde é possível ver o modelito por inteiro antes de encarar o mundo.
Tenho clareza de que esse não é o melhor, na verdade eu queria mesmo era prateleiras de vidro, mas... e a grana?

E aí xuxu, curtiu?

felicidade é...



ganhar três, eu disse TRÊS bocaditos, que foram comidos bem len-ta-men-te, um por noite, encerrando com chave de ouro meus dias tumultuados.

ps: se alguém souber onde vende, ou quiser traficar essa coisa deliciosa para mim, fique bem à vontade.




(fui duas vezes pra argentina: uma, pra buenos aires, viver um amor em língua espanhola; outra, para posadas, província de missiones, muito menos glamour. em ambas, trouxe caixas de bocaditos. mas elas não duram a vida toda, né?)



comentário da globonews:
Pato Fu, a banda mais fofa do Brasil

rialto.

***
Fernanda Takai 2, upload feito originalmente por angelomanja.
Então,

Eu queria ser a Fernanda Takai.

“ora, por quê?” pergunta o mais desavisado de todos os desavisados do universo. Porque ser uma pessoa de sobrenome tão estranho?

Pois bem, meus caros, porque ela é linda. E não é só isso: ela mora em BH, cidade onde eu definitivamente seria feliz, pela poesia com pão de queijo e montanhas no horizonte, porque ela tem as roupas mais legais-coloridas-e-fofas, porque ela sabe tocar instrumentos musicais e eu, apesar de ter umas coisinhas de percussão, uma gaita e um violão não sei o que é nota musical, pelo maridão (beeeeeeeem, na verdade o meu é bem legal também), pela voz linda (a minha é um horror), pelo cabelo curtinho e no lugar.

E é por isso que sempre que tem show do Pato Fú ou só dela eu estou lá, cantando e babando.

(tudo isso depois de assistir ao programa Som da Vitrola, no Canal Brasil, e revirar o site do Pato Fu atrás de novidades)


pato fu, sesc pompeia, abril/2010, upload feito originalmente por telma melo.

sábado, 17 de julho de 2010

almojanta delícia

(puro improviso na minha primeira tentativa de fazer temaki+hot roll)

caro leitor (há algum?)

meu tempo de militante ficou pra trás, exatamente em 1976. hoje sou uma feliz dona de casa num universo fofo&colorido, mas a revoltada de antes as vezes vem a tona.

Eu sou uma aluna da UNIVESP.

Não, isso não é motivo de orgulho. Apesar do discurso inflamado do governador no dia da aula inaugural, ressaltando que o futuro do ensino superior no país está no ensino a distancia, que nós, os novos alunos da nova universidade havíamos passado por um processo seletivo rigorosíssimo, quase tão concorrido quanto as carreiras mais disputadas da USP no quesito relação candidato/vaga, o que tem ocorrido, para mim, é um sutil desmantelamento da universidade pública. Eu não bati a cabeça nem voltei pra década de 70, mas passei cinco anos da minha vida na universidade pública, com suas qualidades e muitos defeitos, e acho que tenho repertório para fazer minhas queixas.

Vamos voltar para o começo de tudo: o governo do Estado, sob o argumento de oferecer formação de qualidade aos professores em exercício e ampliar o número de vagas na universidade pública, criou a Universidade Virtual do Estado de São Paulo, que funciona em parceria com as universidades estaduais, fazendo uso de seus espaços físicos e de alguns professores para o oferecimento de cursos semipresenciais. Superbacana, até nos depararmos com a realidade posta: alunos UNIVESP não tem acesso aquilo que os alunos da UNESP tem, coisas básicas como biblioteca, lanchonete, carteirinha de meia entrada e de passe (reza a lenda que ela chegará agora no mês de agosto, e olha que somos alunos desde março!), uma sessão de alunos para obtermos informações ou fazermos queixas. E os professores? Temos tutores, que orientam os estudos (a realização das tarefas indicadas na apostila) que apesar do esforço em realizar um bom trabalho, pouco sabem sobre a dinâmica do curso, e uma professora orientadora, que as vezes aparece e não dá conta de tantas reclamações.

Já estamos em julho e pouco aconteceu. Fico pensando cá com meus botões o tamanho desse absurdo, pois no final de três anos sairemos com um bonito diploma da UNESP, provavelmente com metade do repertorio de um aluno do curso regular. Pra mim, o escancaramento da proposta neoliberal está nesse curso, na proposta de abrir mais vagas na universidade pública sem preocupação com a qualidade. E de certo modo tô aqui, compactuando com tudo isso, já que prestei o vestibular, passei, freqüento as aulas e ainda não desisti, como uma boa cordeira.

Por isso tudo que eu concordo com o povo do DCE da USP. Não sei se eles sabem de tudo, se já se infiltraram num curso da UNIVESP pra saber qualéqueé ou se levantam a bandeira do contra só de ouvir falar. O que muito me assusta é não ver o Diretório Estudantil da UNESP falar nada a respeito, e me assusta mais ainda perceber que já passou um semestre e nós, estudantes&sofredores da UNIVESP não termos feito nada além de cartas ameaçadoras, textos toscos e queixas quase-sindicais e pouco maduras para os professores que somos.

Entonces, tô quase partindo pro radicalismo.

A queixa do povo da USP, aqui


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Há algum tempo me encantei pela decotape, pois essa fitinha mágica condensa algumas qualidades primordiais, na minha modesta opinião: é bonitinha, adesiva e plástica, perfeito para a vida muderna. Pois bem, encontrei algumas com estampas bacanas na Liberdade, e elas passaram a ocupar espaço numa gavetinha, junto aos durex coloridos. Sem função nenhuma.

Mas aí que... tchanam!

Encontrei essa estampa aí da foto e, num impulso, de-co-ta-pe-ei minha cozinha!

E que tal?




sábado, 3 de julho de 2010

em tempo:
quem me conhece sabe da minha paixão recente por HQs. Ao contrário da maioria dos jóóóóóvens que devorava Turma da Mônica na infância, eu sempre achei aquilo um saco e só fui ler de verdade boas histórias em quadrinhos depois de entrar na faculdade, por culpa do Daniel. Mais recentemente ainda me apaixonei perdidamente pelo Daniel Galera, que além de ser lindodemorrer escreve de um jeito que me encanta. Pois bem, unindo duas das minhas paixões...

Bem, perdi o lançamento, pq sou uma moça muito trabalhadera que nem viu o anúncio aí. Mas fato é que esse livro será meu e que desse final de semana não passa!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

das últimas

Então,

Entro em recesso “devendo” 6 horas para meu empregador, que decretou a dispensa de ponto nos dias de jogo do Brasil na Copa, com reposição de horas posteriormente. Não é absurdo essa coisa de “dever” para alguém que obtém lucro te explorando?

Acho o mundo uma coisa mágica.
***

do além

(mas gentem, como eu posso levar a sério alguém que afirma categoricamente que houve feudalismo no brasil? morri, né?)


sim, historiador é um bicho cri-cri

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e agora, o que fazer com o estoque de camisa verde-e-amarela e apitos/cornetas/vuvuzelas na 25 de março? pq, vamo combinar, não rola nem uma reciclagem, um reuso, né não?