Por algum tempo eu acreditei nisso. Acreditei que amigo serve para qualquer coisa, que todo mundo tem defeitos mas se a gente gosta de verdade deixa para lá.
Fui deixando, deixando, até que cá estamos.
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Eu tive um amigo. O melhor. Fazedor de graças, carinhoso, querido, um grande companheiro. Com alguns defeitos, como toda pessoa, mas quando a gente gosta de alguém os defeitos passam a ser charme, detalhes insignificantes diante da grandeza do sentimento, certo?
Errei
Pedi desculpas
Não obtive retorno.
Fui analisar toda a relação.
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Até que ponto a gente aceita a mentira? Da mentira mínima àquelas que afetam a integridade as pessoas e nos deixam carregados de culpa, é aceitável? Alguém que narra as suas vitórias mas não suporta seu cotidiano, pode? Alguém que inventa assunto para sempre se sobrepor a você, dá?
Não, não dá.
E sendo sincera tudo o que eu precisava era de uma boa desculpa para por um ponto final nessa relação.
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As cinco horas da manhã, eu e @jojoyeux bêbadas e cansadas de tanta conversa, concluímos: a gente precisa deixar as pessoas irem embora. Sim, as pessoas vão e vem, e a gente não precisa de amigos eternos. Precisamos de amigos sinceros, intensos e verdadeiros, para encontros diários ou anuais, mas eles vão e vem. E a gente precisa deixar que seja assim. Talvez dure décadas, talvez semanas, tudo bem.
Tudo bem
Agradeço todo o carinho, mas cansei, ta?
#oukey, pode fazer o radião.