quarta-feira, 18 de março de 2009

“gosto sim
gosto de verdade
gosto e não tenho pressa
gosto, e tenho paciência
gosto, e gosto tanto
que deixo coisas inacabadas pra gostar de novo amanhã”

a entrega foi assim: imediata e gratuita, sem muitas pretensões. dias seguidos dividindo beijos, leito e pão, sem maiores questões, sem grandes planos. viveu-se porque tinha que ser vivido, porque tinha que ser sentido, porque tinha que ser amado. tinha que, sem outras opções.
cafés, risadas, canetas coloridas, pão com manteiga. imagens pela metade, cenas por inteiro.

“manda teu cheiro por sedex?”

mando, mando sim, ela respondia pra si mesma, em voz baixa, enquanto segurava firmemente a carta contra o peito, tentativa de unir dois corpos separados pela distancia.

*ao som de amy winehouse23Jan2008

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