domingo, 17 de maio de 2009

meu limão, meu limoeiro

Sabe um filme bom? Mas bem bom mesmo, que gera discussão na mesa de bar, que emocional, que de algum modo nos cutuca? Pois é, Simonal – Ninguém sabe o duro que dei é um desses.

Na Bravo desse mês há uma matéria sobre o filme, e me bateu a curiosidade: quem é Simonal mesmo? Lembro vagamente do meu pai ouvindo/comentando algo sobre ele, coisa da época em que ele cultivou o cabelo black, tinha medalhinha no pescoço usava calça boca de sino com camisa aberta até o peito, e sabia que o Simoninha e o Max de Castro são filhos dele. E ponto.

Pulga atrás da orelha, ingresso para a estréia.

O filme conta a ascensão do Simonal, de menino pobre a astro popular, sua pilantragem, charme, simpatia, o panorama artístico carioca, até o episódio que marcou definitivamente a sua carreira: a relação entre ele e a ditadura, frases tortas, entendimentos equivocados, boatos e o fim da sua carreira. Com depoimentos de Ziraldo, Jaguar, Miele e outros, é possível dimensionar a grandeza que a sua fama obteve e a crueldade da opinião pública. Além disso, o filme é bem bacana esteticamente, dando cor e movimento a documentos e imagens, uma coisa que me lembrou muito o clipe Cores Bonitas.

Saí do cinema com um pouquinho de lagrimas nos olhos e vontade de baixar tudo do Simonal, me queixando do tempo que perdi e do quanto não rebolei com sua voz deliciosa. Alegria Alegria!

Nenhum comentário: